Ansiedade e Angústia
É necessário tratar da ansiedade quando há algum tipo de sofrimento associado, ou ainda em momentos nos quais não há motivo aparente. Os altos níveis de expectativa convocam o corpo e viram dor de barriga, embrulho no estômago, falta de apetite, insônia, sudorese e outras soluções negociadas com o inconsciente. Se não for colocada em questão, a ansiedade pode evoluir para o pânico, fobias sociais e transtornos obsessivos.
Burnout e Tecnologias
Tem sido cada vez mais comum os pacientes chegarem ao consultório indicados por psiquiatras que diagnosticaram neles o que se chama de Síndrome de Burnout, um distúrbio sinalizado pelo estresse, exaustão e esgotamento físico. Comumente é relacionado ao trabalho, causando cansaço extremo, alterações de humor, dificuldade de concentração, redução da produtividade, insônia, alterações na pressão arterial, alterações gastrointestinais, dores de cabeça, dores no corpo, sentimento de fracasso e impotência. A imersão e a interação com telas e a tecnologia, quase sempre demandante de atenção integral, também é capaz de efeitos semelhantes. A análise propõe buscar as causas que levam o sujeito a ingressar nesse circuito castrador e extenuante.
Depressão
Um dos estados mais incompreendidos pelos que convivem com a pessoa que tem o problema, a depressão é uma mudança em como a vida é sentida e percebida. Há uma ausência de desejo, ou o desejo de não desejar. Um distanciamento insuportável entre o eu e o ideal estabelecido para si, criando uma sensação de tristeza, angústia e até medo, tornando a vida sem graça e sem sentido. A redescoberta do desejo é o desafio da análise.
Relacionamentos
O amor e a relação com os outros estão na raiz do pensamento psicanalítico, que os estuda desde as primeiras interações familiares. As relações de objeto com o outro e com a linguagem que permeiam nossa vida são colocadas em questão durante a análise. Nosso relacionamento com mãe e pai, com a frátria, com os cuidadores, familiares, escola, amigos, parceiros e parceiras. A construção desses relacionamentos éum processo complexo e nem sempre linear, onde cada pessoa tem seu ritmo, suas expectativas e experiências, assim como as escolhas que fez ao longo da vida para lidar com tudo isso. A psicanálise tem mais de um século tateando essas questões e oferece a oportunidade de pensá-las em um ambiente seguro, no qual os afetos mais íntimos serão respeitados como indicadores de possibilidades de cura do sofrimento.
Famílias e casais
Os novos arranjos familiares, ou os desafios que enfrentam os arranjos convencionais, pedem uma análise aberta a novos paradigmas, não só no eu se refere aos sujeitos (marido, esposa, filhos pais etc) como também aos grupos, que também podem ser pensados em seus afetos estabelecidos no relacionamento comum. Segredos resistentes, “ovelhas negras” que ajudam a entender o problema do grupo, bodes expiatórios que “levam a culpa”, entendimentos que não chegam nunca. O grupo também tem um inconsciente e a análise busca trazê-lo à luz e apresentá-lo ao para que se decida em conjunto o que fazer com o que foi encontrado.
A busca pelo inconsciente
O desafio de encontrar arranjos inconscientes que de alguma forma determinam ações e afetos é proporcionado por uma técnica de sucesso: um ambiente seguro, íntimo e ao mesmo tempo tensionado por um tipo de busca interior. Ali haverá um sujeito fazendo associações livres (falando sem receio, sem censura ou travas) e um analista exercitando uma atenção flutuante ao que não é óbvio na fala do paciente, mas aparece nos intervalos significantes, nos sonhos, nos esquecimentos, nas repetições, no senso de humor, no que angustia ou não, nas falhas de linguagem, nos desejos e nos sintomas. É nesses campos que o analista vai buscar o material inconsciente, que aparece com sua mensagem dirigida ao mundo.
Fobias e medos
É preciso respeitar o medo e a fobia de quem os apresenta no consultório. O medo é um instinto evolutivo que ajuda os seres humanos a se manterem vivos, ele tem motivos para se apresentar. Não é o mesmo que fobia, que é um tipo de transtorno de ansiedade com grave estresse emocional e físico, podendo levar até ao pânico. Acreditamos que há causas para isso também, e estão a historia de vida pessoal dos sujeitos, assim como nas suas escolhas feitas por ele para lidar com os arranjos que o mundo lhe apresenta.
Minha história na Psicanálise
O estudo da psicanálise começou em 2002 com cursos no Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo. Em 2008, ali conclui Extensão Universitária em Clínica Psicanalítica: Conflito e Sintoma, para em seguida iniciar grupos de estudos da obra de Sigmund Freud, sendo o mais extenso deles sob orientação da professora Noemi Moritz Kon, por sete anos. No Sedes, integro a formação do curso de especialização Família e Casal na Atualidade – Construindo Práticas de Atendimento. Também sou formado, na mesma instituição, no curso de aperfeiçoamento Terapia Psicanalítica de Família e Casal.
O mestrado, defendido pelo Instituto de Estudos da Linguagem (Unicamp) em 2013, baseou-se no instrumental psicanalítico para focar o sujeito em sua relação com o ambiente e os grupos.​
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No Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo, uma comunidade orientada de acordo com o ensino de Sigmund Freud e Jacques Lacan e filiada à Internacional dos Fóruns do Campo Lacaniano, integro a Rede de Pesquisa Sobre as Psicoses e o Cartel Psicanálise e Política.



Minha Formação
Mestre pelo Instituto de Estudos da Linguagem (Unicamp)
Instituição: Unicamp
Especialização em Família e Casal na Atualidade – Construindo Práticas de Atendimento
Instituição: Sedes Sapientiae
Especialização em Psicoterapia psicanalítica de casal e família
Instituição: Sedes Sapientiae
Membro da Rede de Pesquisa Sobre as Psicoses e do cartel Psicanálise e Política do Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo
Áreas de Atuação

Atendimento de Casal
O atendimento é procurado geralmente por motivos como perda de intimidade um pelo outro, falta de diálogo na relação conjugal, questões relacionadas à chegada de um filho, problemas financeiros, questões sexuais, incluindo excesso de brigas e desentendimentos constantes.
Atendimento Familiar
O atendimento familiar é procurado geralmente por um membro da família que identifica conflitos e diferenças que interferem na convivência do grupo familiar. É necessário que todo o grupo, ou a maior parte dele, participe das sessões conjuntamente.


Atendimento Adolescente
O adolescente demanda atendimento muitas vezes referente a relacionamento com os pais, cuidadores, escola ou conviventes, mediante o momento de muitas perdas e também para questões voltadas a momento muito específico da idade, como conflitos na construção de uma nova identidade.
Atendimento Adulto
Ser adulto e assumir as responsabilidades e afetos mais maduros, mediados por um mundo cheio de oportunidades e desafios, pressões de diferentes naturezas e desejos ainda em mutação pode trazer angústias, conflitos internos e externos, dificuldades de relacionamento ou entendimento dos sentimentos e ações. É quando a análise pode ajudar proporcionando um ambiente de troca e transferência com um profissional treinado para ouvir e buscar questões inconscientes que ajudem a lidar com as muitas demandas deste momento da vida.


Atendimento Infantil
A criança geralmente chega à clínica por indicação dos pais, cuidadores, escola ou conviventes, que se preocupam com algum comportamento, atitude, dificuldade cognitiva ou desenvolvimento físico/biológico. A psicanálise, já desde Freud, que pensava o momento infantil como formulador de estruturas clínicas, tem técnicas e ferramentas adequadas para lidar com as buscas da causa de sofrimentos psíquicos nessa idade.
Minha Abordagem Terapêutica
Um psicanalista é treinado para buscar na fala de seu paciente, em suas escolhas, silêncios, senso de humor, sintomas, atos falhos e relatos de sonhos; as manifestações do inconsciente.
Algumas propostas, como a lacaniana, apontam para a busca do desejo do sujeito. Esta descoberta é e seria sensacional, e na trilha ao seu encontro vão-se revelando pontos de luz e sombra que têm muito a dizer e aguardam convocação.
Isso para que se possa, de forma organizada e disciplinada, chegando perto, vislumbrando de alguma forma esse achado, oferecê-lo ao paciente.


Como Funciona um Atendimento Psicanalítico?
O atendimento psicanalítico precisa ser pensado com o próprio analisante, que vai estabelecer com o analista uma rotina. Comumente, mas isso não é uma regra, se dá por meio de sessões de cerca de 50 minutos (no caso de atendimento de grupo, as sessões são um pouco mais longas). A periodicidade depende das demandas do paciente, mas é comum que sejam semanais. Durante as sessões, será pedido ao analisante que fale sobre suas questões. O analista se compromete a buscar em sua fala sinais do inconsciente que estejam a ponto de se manifestar. O ambiente é seguro, nada do que o paciente disser deixará o local onde acontece a sessão.
Atendimento Presencial
O local das sessões é geralmente um consultório com poltronas e divã, silencioso, isolado e o mais confortável possível. Tudo pensado e criado de modo aconchegante para deixar um ambiente propício para um atendimento acolhedor, profundo e reparador.
Atendimento Online
Desde a pandemia de Covid-19 (2020-22), os psicanalistas tem atendido com mais frequência e debatido nas escolas e grupos de estudos o atendimento online, suas virtudes e suas características, de modo que esse atendimento já está incorporado à rotina do atendimento analítico com bom grau de eficiência. A temporalidade do atendimento online é semelhante ao presencial.